terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Eu sou todo coração.

Eu sou todo coração.
Não o tenho apenas no meu peito.
Está em todo o meu corpo.
Pulsando involuntariamente. Já não o domino mais.
Na real, já nem tento.
Eu apenas o sinto.
Senti-lo é como sentir borboletas.
Muitas borboletas dentro de mim.
Elas me provocam sensações que nem sempre consigo descrever.

E a noite elas descobrem que o dia não foi suficiente.
E me tiram do chão.
Sou anjo.
Sou Ícaro.
Sou assim.
Eu sou todo coração.

2 comentários:

Anônimo disse...

E não é que seu coração de criança já conseguiu ser tudo o que quer?

Rodrigo Assad disse...

O pior é que é um coração vagabundo: sempre quer guardar o mundo em mim.